domingo, 1 de dezembro de 2013

O Grande Gatsby - Materialismo e a Era do Jazz

     O filme: "O Grande Gatsby " dirigido por Baz Luhrmann ("Romeu + Julieta" , "Moulin Rouge") e baseado no livro do brilhante F. Scott Flitzgerald possui um visual impressionante e uma atuação belíssima de Leonardo DiCaprio,  que após ser dirigido por Martin Scorsese em Gangues de Nova York, escolheu ótimos filmes e nos presenteou com atuações impecáveis nos seguintes filmes:  Prenda-me Se For Capaz , O Aviador, Os Infiltrados, Diamante de Sangue, Foi apenas um sonho, Ilha do Medo, A Origem e Django Livre (com destaque para a cena do qual ele acerta um crânio com tanta força que machuca sua mão de verdade e mesmo assim continua a cena com um olhar demoníaco).

   Flitzgerald viveu e relatou a era do Jazz com um toque de elegância evocando grandes músicos do jazz como nenhum outro escritor da época. O Grande Gatsby mostra da melhor forma o luxo das festas, o ritmo vibrante, o drama individual, o delírio coletivo que foi encerrado tragicamente pelo crack da bolsa de 1929.

   O filme Grande Gatsby já foi adaptado anteriormente 3 vezes para a telona, mas por ser baseado no livro que é considerado um dos melhores do século XX e por se tratar de uma estória tão densa e com um personagem misterioso e profundo como Jay Gatsby (narrado pelo Nick Carraway, alter-ego de Flitzgerald) as adaptações continuam a cativar o público. O Grande Gatsby aborda temas universais e trata de uma forma acertada a futilidade, superficialidade, ostentação e costumes dos novos ricos da década de XX, além de possuír o desfecho tão emocionante e reflexivo do livro, que pode ser resumido com o trecho do livro, abaixo:

“E, quando lá me achava a meditar sobre o velho, desconhecido mundo, lembrei-me da surpresa de Gatsby, ao divisar pela primeira vez, a luz verde e existente na extremidade do ancoradouro de Daisy. Ele viera de longe, até aquele relvado azul, e seu sonho de ter-lhe parecido tão próximo, que dificilmente poderia deixar de alcança-lo. Não sabia que seu sonho já havia ficado para trás, perdido em algum lugar, na vasta obscuridade que se estendia para além da cidade, onde as escuras campinas da república se estendiam sob a noite. Gatsby acreditou na luz verde, no orgiástico futuro, que ano após ano, se afastava de nós. Esse futuro nos iludira, mas não importava: amanhã correremos mais depressa, estenderemos mais os braços… E, uma bela manhã… E assim prosseguimos, botes contra a corrente, impelidos incessantemente para o passado.”

Confiram o trailer do mesmo: 




Abaixo os efeitos visuais (antes e depois) do filme:


The Great Gatsby VFX  de Chris Godfrey no Vimeo.



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